3 de septiembre de 2007

SEPTIEMBRE

poema primavera


SEPTIEMBRE

Ha llegado Septiembre con trinos y alegría,
despertando la naturaleza en su esplendor;
ha llegado con sus colores y algarabía,
trayendo de su mano la estación del amor.

Las flores despertarán en fragancia y color,
las mariposas felices poblaran los campos,
y en mi ventana cantará alegre el ruiseñor.
Llega la primavera estallando como lampos

La noche en negro y plata nos dará su gran gala,
las estrellas como diamantes, todo fulgor,
la luna elegante lucirá como una cala,
el sol mágico cubrirá de vida y calor.

Primavera estación renovadora de sueños,
abraza nuestros corazones con su candor,
sintiéndonos de su dulce fragancia sus dueños,
llenando nuestras vidas de ternura y amor.

STELLA MARIS PÉREZ ROMERO

CHAMAMENTO INTERNACIONAL A PLANTAR UMA ÁRVORE (Version de M.L. Faraco)

CHAMAMENTO INTERNACIONAL
A PLANTAR UMA ÁRVORE



TRADUÇÃO-PORTUGUES
por María Louise Faraco

Se já tens filho ou escrevestes algo
Agora te tocará plantar uma árvore
Planta uma árvore estimado irmão
Daí ao planeta o melhor presente
Faze-o se vives na cidade ou no campo
Plante-a no campo ou a beira de um lago
Faça-o irmão e ao plantá-la
Cuide-a como a uma criança em teu regaço.
Ao que te disser que esse trabalho é em vão
Não lhe preste atenção, não faças caso.

Talvez cavar o poço seja pesado
Porém creia-me que serás recompensado
Rega-o com fé que crescerá muito alta
Protege-a e cuida-a para que não
Lhe façam danos
Faça-o com paixão e com muito cuidado
Utilize boas sementes ou um broto sadio


Toma a pá e faz um poço e plante-a
Ajuda a embelezar um terreno devastado
Faça-lhe um canteiro rodeado de pasto
E para que cresça direito ponha um pau

Talvez tarde a crescer alguns anos
Sendo talvez o lar de muitos pássaros
Que um novo dia de vida te haverão anunciado

Toma hoje a decisão e faça-o
Terás o prazer de ver que o plantado
É um trabalho de tuas próprias mãos
E irás vendo lucros e muitos resultados

Ajudarás a filtrar o ar contaminado
E do esquentamento global que causa danos
Ajudarás a atenuar o duro impacto
Te dará fresca sombra no verão
E repousarás para descansar do trabalho
Quando dormires em baixo a sua copa recostado
E cada outono teu jardim será dourado
E no inverno,suaçlenha te haverá esquentado

Na primavera sua beleza cobrirá o prado
Talvez suas frutas te haverão alimentado
Ou algumas de suas flores haverás cortado
Para adornar a tumba de algum ser amado
Sua madeira será tua companheira a teu lado
Quando flores na tumba sepultado.

Olha-o fixo como um apaixonado
Com o prazer com que olhas a um quadro
Observa como cresce palmo a palmo
E maravilha-te do que hás logrado
Também teus vizinhos se haverão contagiado
E todos irão querer sua própria árvore.

Se milhões de humanos
Plantássemos cada um,uma árvore
O ar do planeta não esquentaria tanto
Ajudaríamos a milhões de inundados
Para que sua cidade não continue se alagando
As árvores vieram antes de tu
E sua sabedoria é proveniente do passado
E seguirão aqui quando partires

*** Desculpa que este poema é meio extenso
porém escuta-me bem: te direi algo:
minha predição ecológica será um verso alado
que dará voltas ao mundo gritando-o
para que deixem de proliferar
bosques cortados e que os complexos
ecosistemas não sofram tanto
e no futuro de teus filhos não reine o pranto.
Gostaria de ver este poema convertido em
Um canto,um lamento internacional.

Ruben Sada (Argentina)

Portuguese Version of. María Louise Faraco


OBRIGADO LOUISE!

CHAMADO INTERNACIONAL PARA PLANTAR UMA ÁRVORE (Portuguese Version)



CHAMADO INTERNACIONAL
PARA PLANTAR UMA ÁRVORE


Tradução ao português por Meg*

Se já tens um filho, ou escreveste algo
agora é a hora de plantar uma árvore.
Planta uma árvore, estimado irmão,
dá ao Planeta o melhor presente.
Faze-o se moras na cidade ou no campo,
planta-a na pradaria, ou à margem de um lago.
Faze-o, irmão, e depois de planta-la
cuida-a como uma criança em teu colo.
A quem te diz que esse trabalho é em vão,
não lhe dês atenção, não ligue para ele.

Talvez cavar o poço seja pesado
mas creia-me, serás recompensado.
Rega-a com fé, que crescerá mais alto,
protege-a e cuida que ninguém lhe faça mal,
faze-o com paixão e com muito cuidado,
utiliza boas sementes ou uma muda sadia.

Toma a pá, faz o poço, e planta-a!
Ajuda a enfeitar o terreno devastado.
Faz um canteiro, rodeando-o de grama,
e para que cresça reta, coloca um pau.
Talvez demore em crescer alguns anos,
sendo enquanto isso lar de muitos pássaros
que um novo dia de vida te terão anunciado.

Toma hoje a decisão, e faze-o!
Terás o prazer de ver que o que plantaste
é o trabalho de tuas próprias mãos,
e irás vendo muitos resultados.

Ajudarás a filtrar o ar contaminado,
e do aquecimento global que causa dano
ajudarás a atenuar o duro impacto.
Dar-te-a fresca sombra no verão
e repousaras para descansar do trabalho
quando durmas, sob sua copa, deitado.
e cada outono teu jardim será dourado
e no inverno sua lenha te terá esquentado.

Na primavera sua beleza cobrirá a relva.
Talvez seus frutos te terão alimentado
ou algumas de suas flores terás cortado
para enfeitar o jazigo de algum ser amado.
Sua madeira será tua companheira a teu lado
quando te vejas tú no tumulo sepultado.

Olha-a fixamente, como um apaixonado
com o prazer com que olhas um quadro
observa como cresce, palmo a palmo
e maravílha-te do que conseguiste.
Logo teus vizinhos terão se contagiado,
e todos vão querer ter sua própria árvore.

Se 5000 milhões de humanos
plantassem cada um uma árvore
o ar do Planeta não esquentaria tanto.
Ajudaríamos a milhares de inundados
para que sua cidade não se seguisse inundando.
As árvores viveram antes de ti,
e sua sabedoria provem do passado,
e seguirão aqui quando tu tenhas partido.

Desculpa se este poema é meio longo,
porém escuta-me bem, te direi algo:
Minha pregação ecológica será um verso alado
que dará a volta ao mundo gritando-o,
para que deixem de proliferar bosques cortados
e que os complexos ecossistemas não sofram tanto,
e no futuro de teus filhos não reine o pranto.

Gostaria de ver este poema convertido num canto
um chamado internacional para plantar uma árvore.
©Ruben Sada (Argentina) 30-08-2007
Tradução ao português por Meg*

Obrigado... Seu trabalho é muito bom mesmo.
Gracias Jorge Humberto de Portugal!

EL CÓNDOR SOLITARIO


POEMA DEL CÓNDOR SOLITARIO


¿Por qué vuelas, cóndor
con rumbo desconocido?
Cantando tu dolor
te has ido.

No te sientas solo,
porque allá abajo,
nada es mejor,
y no hay amor.

¿Por qué lloras, cóndor,
si estás lleno de vigor?
Termina de sollozar
y continúa en tu volar,
con juventud y valor.
No pares de soñar.

¿Por qué estás triste, cóndor?
Alégrate, por favor.
No gana el que se amarga
y su tormento se alarga.

Olvídate del pasado,
no sientas más el rencor
y vuela ya sin temor,
que detrás de esas montañas
se halla un mundo mejor.

¿Por qué vuelas, cóndor,
cantando tu dolor?
Si lo pensás bien... vos
más feliz que ellos sos.

Ánimo, yo te comprendo, cóndor...
Continúa volando bajo el sol,
que detrás de esas montañas
se halla un mundo mejor.



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© Rubén Sada. 23-11-1979
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2 de septiembre de 2007

CRECIMIENTO Y POESÍA


CRECIMIENTO Y POESÍA


Como un gris caballo desbocado
Como un barco sin faro ni rumbo
Como un niño sin madre a su lado
Y buscando un lugar en el mundo

Divagaba soñando mi brújula
Anhelaba mi estrella del norte
Un candil en la noche sin luna
Una ninfa de amor en el bosque

Con el tiempo aprendí que en la vida
Lo importante es buscar el camino
Que ni entorno ni Dios te la escriban
Que tú mismo hallarás tu destino

Plenitud sujetando mis riendas
Descifré mi insondable misterio
Desahogo mi vida en poemas
“Muchas gracias poetas eternos”.

Autor: Nelson Cabeza
(Alicante - España)



TAN CERCA Y AL MISMO TIEMPO TAN LEJOS

beso cerca

Se puede estar cerca físicamente, pero muy lejos del otro.

TAN CERCA Y AL MISMO TIEMPO TAN LEJOS


Es increíble haber estado tan cerca
y que ahora estemos tan lejos,
que cuando conquistamos la presa
pierda la magia el cortejo.

Cualquier cosa nos alterca,
nos queremos sacar el pellejo.
Ya entre nosotros no hay fiestas,
dimos por concluido el festejo.

Es increíble haber estado tan cerca
y ahora encontrarnos tan lejos,
si tan a mí parecida eras
verte era mirarme al espejo.

Es espantoso el que, estando cerca,
haya aumentando el distanciamiento,
y no podamos resolver diferencias
y continúen los malos manejos.

Es horrible que estando tan cerca
en persona y en nuestros cuerpos,
que la idea obstinada se haga terca
y el espíritu joven se haga viejo.

Es increíble que esta barrera
nos haga sentirnos tan lejos,
quiero este día saltar la cerca
de tu mundo, a ver si te encuentro.

No puedo entender por qué te alejas
aunque yo siempre a ti me acerco.
Estamos, mi amor, tan cerca,
y al mismo tiempo tan lejos...


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© Rubén Sada. 21-08-2007
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NO COMPARTO MI PREMIO


NO COMPARTO MI PREMIO


Yo no comparto mi premio
porque es mío y lo he ganado.
Me lo gané y lo agradezco,
tal vez pueda dedicarlo,
pero es mío y no lo presto,
ni tampoco lo comparto.

Yo no comparto mi premio,
para eso habré trabajado,
mi premio es un incentivo
que me ha regalado el Hado.
No lo presto ni regalo
pues me ha costado trabajo.

No acepto que me lo quiten
que no traten de robarlo,
mi premio es mío y yo
ni borracho lo comparto.
No es que yo sea celoso,
pero es mío y yo lo amo.

Que me acusen de mezquino,
de egoísta o de avaro.
Nunca lo compartiré
pues lo quiero demasiado.
Mi premio lo gané yo
y no tengo porqué darlo.

Yo no comparto mi premio,
lo tengo hace 25 años.
Quiero que sepas mi amor
que así te he considerado,
como el mas preciado premio,
el premio que Dios me ha dado. 

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© Rubén Sada.
03-05-2007
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AMIGO LÍQUIDO - Poesía dedicada al Vino, en la Semana del Vino

(Semana del Vino 1 - 8 Septiembre)

AMIGO LÍQUIDO


Vino... vino, de mis males curativo,
líquido mágico que obras prodigios,
combustible explosivo de mi idilio,
de la vid de mi existencia, oro fluido,
e inspiración de este poema que escribo.

Vino... vino blanco o vino tinto,
compañero inseparable del hastío
despues de saborearte veo todo distinto
y un alarido se convierte en trino.
y hasta lo feo se vé como bellísimo.

Vino... vino que aceleras mis latidos,
intenso pero fugaz placer líquido,
del odre de mi cuerpo el contenido.
La solución del espíritu oprimido,
cuando te ha abandonado el amorío.

Vino, ponzoñoso veneno de ofidio,
para el hombre que conduce, un desatino,
pues sus ojos se convierten en acrílico.
Pero usado sabiamente sos antídoto,
y de todos los festejos sos el símbolo.

Vino, que ayudas a disolver mis lípidos,
de sabor extraordinario, nunca insípido.
Vino... fino, común, regional, o típico,
resuelves hasta mi complejo edípico,
cual elixir para huir del momento crítico.

Alégrame ahora, precioso vino tinto,
ponme hoy mismo de buen espíritu.
Eres mi premio nocturno merecido
la santidad de la sangre de Cristo,
que me hace sentir que soy bendito.

Vino, suero de la verdad cristalino.
Inyección de valentía del tímido,
que me hace contar lo mas íntimo
del micro mundo en el que vivo
a un ser humano hasta hoy desconocido.

Cáliz, inunda mis entrañas de buen vino
y mis venas de potentes latidos.
Ahoga malos recuerdos con olvidos
y mis sesos de tu vapor etílico,
y que se apiade de mí luego el destino.

Botellón de vidrio, por favor te pido
que seas mi mas comprensivo amigo
quiero que estés aquí con quien yo brindo.
Pues aunque ella ya no esté conmigo
jamás estaré solo si hay un vino.



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© Rubén Sada 2006-2016. 02-09-2007


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1 de septiembre de 2007

BEATI POSSIDENTES de Carlos Fernández Shaw

pedazo de tierra mío



Beati possidentes


('felices los que poseen')

Cuando era joven, y me embriagaba
con ilusiones de que hoy me río,
soñé ser dueño de grandes tierras...
¡Ya tengo un trozo de tierra mío!

Luego la vida, que enseña tanto,
calmó del todo mi desvarío,
mas no el cariño perdí a la tierra...
¡Y hoy tengo un trozo de tierra mío!

Pero: ¡ay! que el trozo de tierra ingrata,
al pie de un bajo ciprés, sombrío,
¡es el que llena la sepultura
donde enterraron al hijo mío!

Con él descansan todos mis sueños
de amor, de gloria, de poderío...
y ante los cielos y ante los hombres,
¡aquel pedazo de tierra es mío!

Carlos Fernández Shaw

23/6/1900

rubén sada y delia arjona casamiento




¡Cuántas noches yo pasé despierto,
cuando todo duerme como estando envuelto
en la quietud, que es lo único que allí existe!
Pero de repente tú te apareciste
sonriente el rostro y de cabello suelto.
Me besaste enamorada y luego te fuiste,
y contigo mi sueño se marchó, disuelto.

Allí, estando yo sobre mi lecho
tu soñadora frente reclinaste
compasiva, refugiándote en mi pecho,
y a través de ese ritmo intermitente
mi corazón y sus latidos escuchaste
y quisiste refugiarte bajo mi techo
para vivir conmigo eternamente.

No me abandones en tu presencia grata.
El que estés aquí mis inquietudes calma,
con esa serena tranquilidad innata
que nos suaviza las asperezas del alma
pues la soledad me destruye y me mata.

Eres para mí el único consuelo
de incurables tristezas, remedio eres.
Tú, a quien lo más recóndito revelo.
Tú, superior a todas las mujeres,
mañana, tarde y noche de mi cielo.


© Rubén Sada.
 1 de Mayo de 1981.

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